quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Box TERROR VHS


Algumas coisas realmente merecem ser compartilhadas, é o caso da caprichada edição que a DarkSide está lançando dos livros Evil Dead e O Massacre da Serra Elétrica.

Trazendo a nostalgia do VHS ocupando espaço em sua prateleira, o box limitado em formato de fita reúne dois livros das Coleção Dissecando que traz clássicos do terror. Na já citada embalagem cheia de estilo, contendo algumas surpresas para os fãs dos caras que sabem usar uma motosserra.

Segundo a editora:
O Massacre da Serra Elétrica faz uma verdadeira anatomia do clássico de Tobe Hopper, de 1974, apresenta pela primeira vez o making of e a história completa da série, e inclui um prefácio do próprio Leatherface (Gunnar Hansen), fotografias raras, inéditas e muito mais. Aumente o volume de sua serra elétrica e disseque este clássico que ajudou a formar muitos diretores da nova geração.

Evil Dead (1981), lançado originalmente no Brasil como A Morte do Demônio, foi escrito e dirigido por Sam Raimi, diretor mais conhecido pela primeira trilogia do Homem-Aranha (2002, 2004 e 2007). Raimi é responsável pela refilmagem deste clássico que une horror e comédia lançado em 2013, tendo escrito o roteiro e cuidando da produção executiva, e também diretor da nova versão dark de O Mágico de Oz (Disney).

Confere o trailer:


Uma edição que realmente merece ser conferida, afinal nada melhor que guarda um clássico no formato original.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Noites de Terror (Tobe Hooper's Night Terrors) - 1993



Há muitos anos, mais precisamente lá por 1996, ia eu em uma locadora quando me deparei com a chamativa fita de Noites de Terror, com o esplendoroso monstro com cobras saindo pelas bocas, que a propósito também eram seus olhos, além de anunciar que era do mesmo diretor de Poltergeist e d'A Hora do Pesadelo, - que na época, desinformada, acreditei e logo explico o porquê. É claro que não era permitido uma menina de 10 anos levar para casa a escabrosa fita e nem tive coragem de pedir para o meu pai.

A infame fita e seu monstro diabólico perseguiram minha imaginação por muitos anos, pensando quão bom poderia ser o tal filme. Eis que o mundo dá voltas e a poucos dias meu namorado encontrou o tal VHS em um sebo, e finalmente eu poderia saciar o anseio de longa data. Vi o filme, e aqui estão as minhas percepções.

O filme realmente é um pesadelo, e não no sentido bom que esta palavra se aplicaria quando estamos falando de um filme de terror. Começando com a capa nacional que mencionei anteriormente que traz essa bagunça apelativa, afinal o Poltergeist é do Tobe Hooper, mas A Hora do Pesadelo é do Wes Craven. Não seria necessário mentir, se o negócio era chamar a atenção, usasse que Hooper é o responsável pelo fatídico Massacre da Serra Elétrica, o filme proibido em não sei quantos países. Robert Englund sim, é o astro da Hora do Pesadelo, com seu marcante Freddy Krueger passando suas garras em corpos desnudos de mocinhas inocentes. A parceria de Hooper e Englund não começa e também não termina por aqui, repetindo-se várias vezes, inclusive em um episódio da série Freddy's Nightmares.  

Mas indo direto para as tais Noites de Terror, o filme conta a história, aliás, tenta contar a história. Na verdade o filme não conta história nenhuma. No início, ele te joga na cara um Robert Englund vestido como uma puta velha que seria o Marquês de Sade, preso em um calabouço sendo torturado, numa interpretação desinteressada que tu não chega a conclusão se a tortura é boa ou ruim.



Corta para os tempos atuais, na cidade de Alexandria no Egito, onde um cara reza para agradecer a chegada de sua filha Genie (Zoe Trilling), a protagonista do filme. O filme mostra que a guria ficou seis meses fora e parece que a vida do pai mudou drasticamente, virou um fanático religioso extremamente chato, que todas as vezes que aparece consegue se superar no quesito irritante.
Atenção início do SPOILER, apesar de ser impertinente tu até tenta relevar o pai arqueólogo da guria, pensando que ele vai ter uma grande importância para o filme, como por exemplo salvar a filha. Mas não, ele morre de maneira boba, quando encontra uma velha arca e antes que possa nos revelar o conteúdo, alguém aparece e passa uma faquinha em seu pescoço, assim, sem relevância nenhuma. Um fato que te deixa revoltado por aturá-lo e ele ser tão descartável. Fim do SPOILER.

Genie, a mocinha do filme, tá afim é de zoar pelas ruas egípcias e em um desses passeios é atacada por homens locais, sendo salva por Sabina. A mulher misteriosa é quem lhe apresentará uma vida de excessos e luxúria, além de emprestar um livro do obsceno Marquês de Sade, que neste momento ninguém lembrava que ele também participava do filme.


Enfim, a protagonista conhece Mahmoud, um enigmático cavaleiro do deserto e acaba se relacionando com ele, com direito a uma musiquinha de cine privê e intensos gemidos, apesar de Genie se conservar de boca fechada. - hahaha.

Pausa mais uma vez, para comentar uma das cenas mais desnecessárias que já vi em um filme, não se sabe porquê cargas d'águas, mas exatamente aos 38 minutos de filme, Mahmoud aparece andando a cavalo na beira da praia totalmente pelado, lustro de óleo e pau duro. - hahaha - Todos já vimos muita nudez feminina para atrair público, mas sinceramente não sei no que Hooper tava pensando, ou usando, se a ideia era atrair o público feminino com o belo corpo do rapaz, não creio que deu muito certo.

Talvez durante os 98 minutos de filme há uma ou duas cenas interessantes, quando a protagonista em seus pesadelos confunde realidade e fantasia, em cenas certamente inspiradas na Hora do Pesadelo, tanto, que se um desavisado pegar o filme na parte onde Englund persegue a mocinha no beco escuro com um instrumento bastante afiado, é impossível não associar ao vilão de cara queimada e blusa natalina.



Para continuar a bagunça, Englund aparece nos tempos atuais para matar Genie, mas não se explica se seria o próprio Sade, uma reencarnação, um espírito ou o Freddy Krueger. Há poucas mortes, uma trilha sonora entediante, a maquiagem é tosca, ou seja, nada funciona. 

O filme é uma porcaria desnecessária, sem pé nem cabeça, com um roteiro desconexo e ininteligível. Difícil imaginar como o cara que criou um dos melhores filmes de terror de todos os tempos tenha concebido tamanha barbárie e não adianta citar que certamente ele tinha um baixo orçamento, pois Hooper é o responsável por nos mostrar que não é dinheiro que cria originalidade e boas histórias. 

Na verdade, é impossível não se questionar sobre a competência de Hooper, afinal sua obra é tão oscilante, passando pelo incríveis, já citado Massacre... (1974), Salem's Lot (1979), Pague Para Entrar Reze Para Sair (1981) colocando-o a altura dos grandes mestres do terror. É difícil acreditar ser o mesmo desse Noites de Terror e o chatíssimo Dança da Morte (2005), também com Englund. Sem esquecer Poltergeist (1982), que me parece ter muito mais o dedo do Steven Spielberg.

E o monstro da capa? Aquele bicho tri, que perturbou minha mente ao longo desses anos? Bom, ele não dá as caras no filme. Acredite, não há o bichão! O interessante trabalho de maquiagem e composição não foi aproveitado. Bom, ao menos não neste filme .

Se alguém ainda se interessar, o filme está disponível com legendas na íntegra no youtube, Clicando neste link :)

A capa nacional com todos os seus atrativos:



Ficha técnica:
Sinopse:
Quando decidiu visitar seu pai, no Egito, a jovem americana Eugenie Matteson (Zoe Trilling) não imaginou a terra exótica e misteriosa que iria encontrar. Interessada na literatura do infâme e sádico Marquês de Sade (Robert Englund, de A Hora do Pesadelo), Eugenie acaba se envolvendo em um perigosos jogo de sedução, conduzida por estranhos parceiros a novas experiências de prazer e dor pelo submundo escuro da fascinante cidade de Alexandria, um lugar cheio de surpresas e tentações... que podem destruir sua vida. Um filme sensual e arrepiante do diretor Tobe Hooper.
Título no Brasil: Noites de Terror
Título Original: Tobe Hooper's Night Terrors
País de produção: Estados Unidos / Canadá
Gênero: Terror
Duração: 98 minutos
Direção: Tobe Hooper
Produção: Yoram Globus, Christopher Pearc, Harry Alan Towers
Roteiro: Rom Globus, Daniel Matmor
Elenco:
Robert Englund ... Marquês de Sade / Paul Chevaller
Zoe Trilling ... Genie
Alona Kimhi ... Sabina
Juliano Mer-Khamis ... Mahmoud
Chandra West ... Beth
William Finley ... Dr. Matteson
Irit Sheleg ... Fatima
Niv Cohen ... Chuck
Doron Barbi ... Ali
David Menachem ... Arab Market Hustler
Jonathan Cherchi ... Arab Market Hustler
Howard Ripp ... Harry, Matteson's Assistant
Zachi Noy ... Chuck's Father
Ya'ackov Banai ... Chevalier's Servant
Joel Drori ... Chevalier's Servant

sábado, 26 de julho de 2014

ROGER CORMAN no Brasil

Roger Corman é sem dúvida um dos nomes de maior peso no cinema de gênero. Não é a toa que é considerado o pai dos Filmes B. Segundo o site IMDb, Corman produziu mais de 400 filmes e dirigiu mais de 50, uma lenda viva com seus 88 anos de idade, o grande responsável por você conhecer Jack Nicholson e exaltar as adaptações de Poe com o grande Vincent Price.



E certamente a notícia que vem nos deixar em êxtase é a vinda de Corman ao Brasil, mais precisamente no Halloween deste 2014, em Curitiba, na maratona de filmes de terror intitulada Madrugada Sangrenta.

A princípio serão três dias de programação entre os dias 31 de outubro a 2 de novembro. No dia 04 de agosto a programação completa e mais informações sobre o evento estarão disponíveis no site da Moro Filmes - http://morofilmes.com.

Procurando pelo vasto mundo da Internet, encontrei que Corman esteve por essas plagas em 1994 em uma mostra em São Paulo e nenhuma informação sobre esses 20 anos de ausência em nosso país (se alguém tiver informações precisas sobre isso, fico grata pela contribuição e correção ;).
Então é bom ir se preparando, juntando o dinheiro pras passagens desta vez, porquê se ele resolver retornar apenas em 2034, não sei não...


quinta-feira, 17 de julho de 2014

DVD - OBRAS-PRIMAS DO TERROR


Já está em pré venda em alguns sites a caixa "Obras-primas do Terror", que reúne seis filmes produzidos entre as décadas de 1940 e 1960 e estrelados por atores como Vincent Price, Bela Lugosi, Christopher Lee e Boris Karloff.

No formato já conhecido da Versátil, em caixinha digistack com três dvds, seis filmes e o preço meio tabelado de R$69,90. Além do capricho que a Versátil demonstra em suas edições, o mais interessante são os filmes que este lançamento traz, clássicos absolutos do terror, com presença dos grandes mestres, como Mario Bava e Roger Corman.

DISCO 1:
"O Chicote e o Corpo" ("La frusta e il corpo", 1963)
De Mario Bava. Com Christopher Lee e Daliah Lavi. 
No século XIX, um nobre sádico aterroriza os membros de sua família. Ele é encontrado morto, mas seu fantasma retorna para assombrar os residentes de seu castelo. Obra-prima do italiano Mario Bava.

"A Orgia da Morte" ("The masque of the red death", 1964) 
De Roger Corman. Com Vincent Price e Jane Asher. 
O príncipe Prospero vive enclausurado em seu castelo, enquanto a Peste devasta seus domínios. Adaptação de "A máscara da morte rubra", de Edgar Allan Poe, este é o melhor dos célebres filmes de Roger Corman ("O Corvo") dedicados à obra do escritor.

DISCO 2:
"O Túmulo Vazio" ("The body snatcher", 1945)
De Robert Wise. Com Bela Lugosi, Boris Karloff e Henry Daniell.
Boris Karloff e Bela Lugosi fazem de tudo, até matar, para fornecer cadáveres para as experiências de um médico. Clássico do lendário produtor Val Lewton, adaptado de um conto de Robert Louis Stevenson ("O médico e o monstro").

"Na Solidão da Noite" ("Dead of night", 1945)
De Alberto Cavalcanti e outros. Com Michael Redgrave e Mervyn Johns. 
Um arquiteto que sofre com pesadelos constantes é convidado a passar um fim de semana no campo. Ao chegar lá, encontra as pessoas de seus pesadelos, que começam a lhe contar histórias horripilantes. Um dos maiores clássicos ingleses.

DISCO 3:

"A Noite do Demônio" ("Night of the demon", 1957)
De Jacques Tourneur. Com Dana Andrews e Peggy Cummings.
Uma série de estranhas mortes acontece quando um psicólogo americano viaja para um congresso em Londres, para desmascarar o líder de uma seita demoníaca. Uma das obras-primas de Jacques Tourneur ("Sangue de Pantera"), um dos mestres do fantástico.

"A Aldeia dos Amaldiçoados" ("Village of the damned", 1960)
De Wolf Rilla. Com George Sanders e Barbara Shelley.
Em uma cidade da Inglaterra todos, de forma inexplicável, desmaiam por algumas horas. Meses depois, as mulheres ficam grávidas. Mas a crianças que nascem demonstram ter estranhos poderes. Cult-movie refilmado por John Carpenter em 1995.

Disponível a partir de 06/08/2014.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

X Fantaspoa


E lá vem a décima edição do Fantaspoa, o festival de cinema mais legal que ocorre por essas bandas - e olha que eu moro pertinho de Gramado - haha.

Não é de hoje que eu acompanho o Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre, que sempre traz coisas bacanas. Sendo certamente o momento mais aguardado a divulgação dos homenageados, que já trouxeram nomes como José  Mojica Marins, Lamberto Bava, Stuart Gordon, Luigi Cozzi, Ruggero Deotato, Claúdio Simonetti, apenas para citar alguns dos confirmados e entender a grandeza do evento.

Este ano o Festival ocorre entre os dias 09 a 25 de maio e trará 40 convidados de mais de 10 países.

Já a Mostra Homenageados, contará o diretor, roteirista e pesquisador de cinema norte-americano Frank Henelotter, o músico britânico Simon Boswell e o diretor, roteirista, produtor, ator, escritor e empresário Lloyd Kaufman - famoso cara da Troma  Filmes, que irá ministrar o curso "Faça o seu maldito filme".
 


O cartaz da edição 2014 foi criado por Ron Selistre.




segunda-feira, 24 de março de 2014

Livro - King of Thorns

E o próximo lançamento da nossa parceira DarkSide Books, já está definido. É a aguardada continuação da Trilogia dos Espinhos, King of Thorns.

Olha que capa bacana.
Logo em pré venda.


terça-feira, 18 de março de 2014

O Pássaro das Plumas de Cristal (L'uccello dalle Piume di Cristallo) - 1970




Bom, Dario Argento é um dos meus diretores favoritos, se não O Favorito. 
O mestre do Giallo, dos assassinos de luvas pretas com suas afiadas navalhas, matando inocentes mulheres da maneira mais violenta possível. Pessoas comuns investigando e atraindo para si o assassino. Os closes de desespero, os minuciosos detalhes. Uma trama inteligente com um roteiro sempre surpreendente – e não pense que os finais imprevisíveis são características atuais. Tudo isso faz um Giallo. 

O Pássaro... é o primeiro filme de Argento e já mostra a que o diretor veio.

O filme tem início com o escritor americano Sam Dalmas na Itália, prestes a voltar ao seu país de origem, quando testemunha uma tentativa de homicídio.  Como o próprio local sugere, uma galeria de arte, Argento consegue compor uma espécie de quadro. Em uma cena angustiante e belíssima, é impossível não associar estar assistindo a uma vitrine de assassinato.

O que mais chama a atenção é que em alguns filmes de Argento toda a trama poderia ser solucionada logo nos primeiros frames, mas é tão bem conduzido, que o óbvio se torna questionável. 

Ao longo do filme vamos acompanhar o escritor, impedido de retornar ao lar, fazendo o trabalho da polícia, investigando os assassinatos que não param de acontecer. Sendo ameaçado e perseguido pelo assassino vestido de couro. Até a culminância do final jamais imaginado. 

Quem conhece outros trabalhos do diretor, vai perceber que aqui ele criou todo o padrão de Giallo que seguiria em seus próximos filmes. Nos mesmos moldes, o perfeito Profondo Rosso, segue basicamente a mesma ideia, inclusive com alguns personagens bastante similares.

Este é o filme que inicia a conhecida 'Trilogia dos Animais' de Argento, seguido por O gato de Nove Caudas (1971) e finalizado por Quatro Moscas no Veludo Cinza (1971). E antes que você se pergunte, os nomes têm sim relação com os filmes, tanto que neste, apesar da singela participação do tal pássaro de cristal, ele é de essencial importância para a solução dos assassinatos.

Infelizmente a edição nacional em dvd, cara e pobre da Silver Screen, peca ao anunciar que o filme possui áudio original em italiano, sendo que a única opção que se encontra é a dublada em inglês. Lamentável.

E para quem acha antológica a cena do banheiro do Iluminado (1980), não quero dizer nada, mas acho que Stanley Kubrick andou assistindo este Argento. Espia lá, e tenta não associar! ;)



Ficha técnica:
Sinopse: 
O escritor americano Sam Dalmas (Tony Musante), que vive em Roma, testemunha uma bela mulher sendo atacada por uma figura misteriosa - provavelmente a responsável por vários assassinatos que estão acontecendo na cidade. Como a polícia não resolve o caso, ele parte para investigar os crimes por conta própria. 
Título no Brasil: O Pássaro das Plumas de Cristal
Título original: L'uccello dalle Piume di Cristallo
País de origem: Itália / Alemanha
Gênero: Suspense, terror
Duração: 91 min (dvd nacional)
Lançamento: 19 de Fevereiro de 1970 ( Mundial )
Direção: Dario Argento
Roteiro:  Dario Argento, Bryan Edgar Wallace
Música: Ennio Morricone
Elenco (por ordem alfabética):
Annamaria Spogli... Sandra Roversi, 3rd Victima
Bruno Erba... Police Detective
Carla Mancini... Girl watching TV
Dario Argento... Murderer's Hands
Enrico Maria Salerno... Inspector Morosini
Eva Renzi... Monica Ranieri
Fulvio Mingozzi... Police Detective
Gildo Di Marco... Garullo
Giovanni Di Benedetto... Professor Rinaldi
Giuseppe Castellano... Monti
Karen Valenti... Tina, 5th Victim
Maria Tedeschi... Old Lady in Fog
Mario Adorf... Berto Consalvi
Omar Bonaro... Police Detective
Pino Patti... Faiena
Reggie Nalder... Needles, Yellow Jacket Assassin
Renato Romano... Professor Carlo Dover
Rosita Torosh... 4th Victim
Suzy Kendall... Julia
Tony Musante... Sam Dalmas
Umberto Raho... Alberto Ranieri
Werner Peters... Antique Dealer